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ASH 2024 – Estudo GMMG-HD7: impacto do Isatuximabe combinado ao VRd na Doença Residual Mínima e Sobrevida Livre de Progressão em Mieloma Múltiplo Recém-Diagnosticado

Dra. Juliana Lima, médica hematologista no Pilar Hospital e Presidente da Academia Paranaense de Hematologia, comenta os resultados do estudo GMMG-HD7, que avaliou o uso de isatuximabe associado ao bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (Isa-VRd) em comparação com o regime padrão de tratamento com bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (VRd). Assista e confira todos os detalhes!

Veja o vídeo completo:

O estudo GMMG-HD7 avaliou o uso de isatuximabe (anti-CD38) associado ao bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (Isa-VRd) em comparação com o regime padrão de tratamento com bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (VRd) isolado em pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado elegíveis ao transplante (MMRD).

Os resultados iniciais evidenciaram uma taxa de doença residual mínima (DRM) de 50% no grupo que recebeu isatuximabe, contra 36% no grupo controle após a fase de indução. Dados preliminares também indicam benefícios em sobrevida livre de progressão (SLP), incluindo subgrupos específicos como pacientes com comprometimento renal, citogenética de alto risco e diferentes estágios do ISS.

Embora os resultados ainda sejam iniciais, eles reforçam o impacto positivo da profundidade de resposta da DRM, trazendo boas perspectivas sobre melhores desfechos clínicos.

Outro destaque do estudo é ser o primeiro de fase 3 a incluir uma segunda randomização, permitindo investigar questões cruciais, como a eficácia de regimes de manutenção com imunomoduladores (IMIDs) isolados versus combinados com anti-CD38. Essa abordagem inovadora visa responder dúvidas pendentes na prática clínica e oferecer orientações mais sólidas para o tratamento do mieloma múltiplo.

Referências:

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